Senhor da Babilônia
Quando Ciro conquistou a Babilônia em 539 a.C., Cambises estava no comando das principais cerimônias religiosas (como demonstrado na Crônica de Nabonido) e no Cilindro de Ciro o nome de Cambises está ligado a seu pai nas orações ao deus Marduk (imagem ao lado). Ciro nomeou Cambises rei da Babilônia. Um trecho danificado da Crônica de Nabonido contém um relato no qual, a fim de legitimar a sua nomeação, Cambises participou do ritual prescrito para o rei para a tradicional festa de ano novo em 27 de março de 538 a.C., “aceitando o cetro real das mãos de Marduk” em Esagila, o templo do principal deus na Babilônia. Mas a evidência documental indica que Cambises foi, rei da Babilônia apenas por cerca de nove meses antes Ciro tirá-lo do cargo, por razões desconhecidas. Além disso, ele era o rei só da cidade de Babilônia e da parte norte do país, enquanto que o centro e o sul da Babilônia estavam sob o controle direto de Ciro e seus funcionários. Não obstante, as fontes também indicam a atividade administrativa de Cambises na Babilônia e em Sippar e nas quais é repetidas vezes chamado de príncipe herdeiro. Das evidências, o historiador Jona Lendering supõe que houve algum incidente na festa de ano novo babilônica (Cambises e seus homens estavam armados, o que era proibido), mas que foi sanado na ocasião.
Quando Ciro conquistou a Babilônia em 539 a.C., Cambises estava no comando das principais cerimônias religiosas (como demonstrado na Crônica de Nabonido) e no Cilindro de Ciro o nome de Cambises está ligado a seu pai nas orações ao deus Marduk (imagem ao lado). Ciro nomeou Cambises rei da Babilônia. Um trecho danificado da Crônica de Nabonido contém um relato no qual, a fim de legitimar a sua nomeação, Cambises participou do ritual prescrito para o rei para a tradicional festa de ano novo em 27 de março de 538 a.C., “aceitando o cetro real das mãos de Marduk” em Esagila, o templo do principal deus na Babilônia. Mas a evidência documental indica que Cambises foi, rei da Babilônia apenas por cerca de nove meses antes Ciro tirá-lo do cargo, por razões desconhecidas. Além disso, ele era o rei só da cidade de Babilônia e da parte norte do país, enquanto que o centro e o sul da Babilônia estavam sob o controle direto de Ciro e seus funcionários. Não obstante, as fontes também indicam a atividade administrativa de Cambises na Babilônia e em Sippar e nas quais é repetidas vezes chamado de príncipe herdeiro. Das evidências, o historiador Jona Lendering supõe que houve algum incidente na festa de ano novo babilônica (Cambises e seus homens estavam armados, o que era proibido), mas que foi sanado na ocasião.
A Ascensão de Cambises II
Cambises foi associado ao trono quando Ciro partiu para sua última campanha na Ásia Central contra os massagetas deixando-o na regência do Império. Numerosos tabletes foram encontrados na Babilônia indicando o momento de sua ascensão e seu primeiro ano de reinado e onde seu pai, Ciro II, e ele são chamados de "rei da Babilônia e Rei das Terras" (sinônimo de "rei do mundo"). Segundo Heródoto, Cambises teria partido na campanha contra os massagetas, mas seu pai o fez retornar para que continuasse a regência do Império. A primeira cara de seu reinado data de 31 de agosto de 530.
Cambises II por Hintti |
O Assassinato de Bardiya (Esmerdis)
Quando da morte de seu pai, Cambises tornou-se o único soberano do Império Persa. Após a conquista da Ásia por Ciro, Cambises decidiu levar a cabo a conquista do Egito, o único estado independente que permaneceu no Oriente Próximo. Antes de partir em sua expedição, mandou assassinar seu irmão Bardiya, que tinha sido nomeado por Ciro como governador das províncias orientais do Império como informam Dario I e Ctesias. Segundo Ctesias (29.8-14), Ciro em seu leito de morte havia nomeado Bardiya (Tanyoxarces) como despotēs, "senhor", "governador" dos bactrianos, coramnianos (isto é, corasmianos), partos e carmanianos. Segundo Xenofonte (Ciropédia 8.7.11, 8.8.2), quando da morte de Ciro, Bardiya (Tanaoxares) foi designado sátrapa dos medos, armênios e cadusianos. Quando Ciro morreu, seus filhos começaram a brigar pelo que se depreende de Platão (Leis 3,694-95 e Epístolas 7.332A). Segundo Ctesias, quando Bardiya açoitou o mago Esfendadates por algum delito, esse em vingança disse a Cambises que seu irmão estava conspirando contra ele. Cambises ordenou que Bardiya bebesse sangue de touro e assim morreu . Abaixo, o monumento de Behistun principal fonte de informação sobre os eventos ligados a Cambises e Bardiya.
Quando da morte de seu pai, Cambises tornou-se o único soberano do Império Persa. Após a conquista da Ásia por Ciro, Cambises decidiu levar a cabo a conquista do Egito, o único estado independente que permaneceu no Oriente Próximo. Antes de partir em sua expedição, mandou assassinar seu irmão Bardiya, que tinha sido nomeado por Ciro como governador das províncias orientais do Império como informam Dario I e Ctesias. Segundo Ctesias (29.8-14), Ciro em seu leito de morte havia nomeado Bardiya (Tanyoxarces) como despotēs, "senhor", "governador" dos bactrianos, coramnianos (isto é, corasmianos), partos e carmanianos. Segundo Xenofonte (Ciropédia 8.7.11, 8.8.2), quando da morte de Ciro, Bardiya (Tanaoxares) foi designado sátrapa dos medos, armênios e cadusianos. Quando Ciro morreu, seus filhos começaram a brigar pelo que se depreende de Platão (Leis 3,694-95 e Epístolas 7.332A). Segundo Ctesias, quando Bardiya açoitou o mago Esfendadates por algum delito, esse em vingança disse a Cambises que seu irmão estava conspirando contra ele. Cambises ordenou que Bardiya bebesse sangue de touro e assim morreu . Abaixo, o monumento de Behistun principal fonte de informação sobre os eventos ligados a Cambises e Bardiya.
Bardiya (em persa arcaico o nome é derivado de bardz, isto é, "elevado") é também chamado nas fontes de Pirtiya e Barziya, mas é mais conhecido pelo seu nome Esmerdis como é chamado por Heródoto (3,30). É também chamado de Mardos por Ésquilo (Os Persas 774), Mergis por Justino (1,9) e por Merfis por Helânico. Por outro lado, Ctesias (Persica 29,8) chama de Tanyoxarces (em persa antigo tanu-wazraka “grande corpo", cf. também Xenofonte, Ciropédia 8.7,11 onde ele é chamado Tanaoxares) o filho menor de Ciro. Ambos os nomes, Bardiya e Tanyoxarces, implicam que o príncipe era de força física excepcional, e parece provável que Tanyoxarces era um apelido de Bardiya. De acordo com a inscrição de Behistun (1.29-30), Cambises e Bardiya tinham o mesmo pai e a mesma mãe o que é corroborado por Heródoto (3,2 e 30) que informa serem ambos filhos de Ciro com Cassandane. Dario em sua inscrição de Behistun (1,30-33) diz que Cambises, depois de se tornar rei, mas antes da sua partida para o Egito, matou Bardiya e que o assassinato foi mantido em segredo do público em geral. Já segundo Heródoto (3,10), Bardiya (Esmerdis) foi para o Egito com Cambises e passou algum tempo lá. Mais tarde, Cambises mandou-o de volta à Susa por inveja, porque Bardiya sozinho poderia envergarar o arco trazido do rei da Etiópia. Então Cambises teve um sonho em que viu seu irmão sentado no trono real. Receoso deste sonho, Cambises enviou Prexaspes, seu conselheiro de confiança no Egito, para Susa com a ordem para matar Esmerdis. Heródoto dá duas versões do assassinato. De acordo com a primeira, Esmerdis foi morto em um campo de caça perto de Susa; a outra versão diz que Prexaspes o afogou no Mar Eritreu (Mar Vermelho). O assassinato foi mantido em segredo e só era conhecido por Patizeites, um mago que Cambises tinha deixado a cargo do palácio real antes de ir para o Egito, e alguns poucos outros. Bardiya deixou uma filha, Parmys (Uparmiya), com quem casou-se Dario I, quando se tornou rei, a fim de legitimar a sua posição (Heródoto, 3,88); com ela Dario teve um filho chamado Ariomardo. Ctesias concorda com Dario I na inscrição de Behistun de que Bardiya-Esmerdis foi assassinado antes da expedição de Cambises ao Egito em cerca de 526 a.C. Ao lado, cabeça de terracota retratando um nobre persa.
REFERÊNCIAS:
http://www.iranica.com/newsite/
http://es.wikipedia.org/wiki/Cambises_II
http://www.livius.org/caa-can/cambyses_ii/cambyses_ii2.html
http://www.livius.org/caa-can/cambyses_ii/cambyses_ii.html
http://hintti.deviantart.com/art/Cambyses-II-187313969
Sim, perfeito...mas quanto ao Bardya...ele ficou escondido no templo de Osiris....sobre a proteção do supremo Sacerdote ou Mago egipicio Ranofer....depois da descoberta que Esmérdis vivia..foi preso junto aos magos e morto por Dario....mto. bom mesmo..Parabéns...Ligia Shlochmann!!!
ResponderExcluirA informação que vc nos passa é muito interessante. Seria muito bom sabermos as fontes. De qualquer forma agradeço pelo acréscimo.
ResponderExcluireu li um livro chamado asas da liberdade da celia Xavier de Camargo. consegui baixar ele na minhateca.com conta toda a vida de cambises, visto que ele esteve recentemente conosco usando a indumendaria de jeronimo mendonça. (livro psicografia)vale a pena ler.
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