Acima, os impérios, egípcio, persa e neobabilônico por volta de 540 a.C. Por volta do ano 540 a.C., Ciro capturou o Elão (Susiana) e sua capital, Susa. Os persas passaram a suscitar receios no Império Neobabilônico (caldeu). O rei da Babilônia, Nabonido, não era benquisto por seus súditos por causa de suas convicções religiosas e passou grande parte de seu reinado no oásis árabe de Tema, mas voltou à Babilônia, provavelmente, devido à ameaça de Ciro. As campanhas contra a Babilônia parecem ter começado no final da década de 540 a.C., mas o primeiro confronto inquestionável é a Batalha de Opis no outono de 539 a.C. com a vitória de Ciro; as forças babilônicas foram massacradas. A cidade vizinha de Sippar se rendeu sem resistência. Abaixo, esquema da Batalha de Opis e a invasão persa à Babilônia.
Relatos diferentes da queda da Babilônia chegaram até nós. De acordo com o Cilindro de Ciro, o povo abriu suas portas para o rei persa e cumprimentou-o como seu libertador. Os textos bíblicos do profeta Isaías e do livro de Esdras celebram Ciro como libertador da comunidade judaica na Babilônia. Heródoto diz que Ciro derrotou a resistência babilônica na periferia iniciando o assédio da cidade. Como um sítio demandaria muito tempo, Ciro desviou o curso do rio Eufrates para que suas tropas, lideradas pelo general Gobrias (ou Gubbaru), pudessem marchar para a cidade através do leito do rio. Xenofonte relata assim também, mas ele não menciona a batalha. Por fim, Beroso alega que novamente Ciro derrotou o exército babilônico, mas desta vez, Nabonido supostamente fugiu para Borsipa, nas proximidades. Aí ele se escondeu, enquanto Ciro tomava a Babilônia e demolia suas muralhas externas. Quando ele se voltou para Borsipa, Nabonido logo se rendeu. Abaixo, ilustração do estandarte de Ciro, o Grande, a partir do relato de Xenofonte (Ciropédia 7.1).
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A visão de Ciro sobre a conquista da Babilônia encontra-se registrada no célebre Cilindro de Ciro que é um documento emitido pelo governante persa sob a forma de um cilindro de argila em escrita acadiana cuneiforme. O cilindro foi feito após a conquista persa da Babilônia em 539 a.C. O texto do cilindro denuncia Nabonido como uma pessoa ímpia e retrata o vitorioso Ciro como benquisto de Marduk, o principal deus babilônico. O cilindro continua a descrever como Ciro havia melhorado a vida dos cidadãos da Babilônia, como repatriou povos deportados e restaurou templos e santuários do culto. Isso é evidenciado também pela Bíblia. Alguns querem ver no texto uma espécie de protodeclaração de direitos humanos, mas o texto, embora testemunhe a tolerância persa para com a cultura e religião dos povos conquistados, não difere muito de outros paralelos anteriores na Mesopotâmia. E por fim, os povos continuaram súditos do Império Persa que também reprimia com violência qualquer tentativa de liberdade. O cilindro de Ciro encontra-se hoje no Museu Britânico em Londres. Abaixo, o cilindro de Ciro, o Grande.
Outras Conquistas
Relatos diferentes da queda da Babilônia chegaram até nós. De acordo com o Cilindro de Ciro, o povo abriu suas portas para o rei persa e cumprimentou-o como seu libertador. Os textos bíblicos do profeta Isaías e do livro de Esdras celebram Ciro como libertador da comunidade judaica na Babilônia. Heródoto diz que Ciro derrotou a resistência babilônica na periferia iniciando o assédio da cidade. Como um sítio demandaria muito tempo, Ciro desviou o curso do rio Eufrates para que suas tropas, lideradas pelo general Gobrias (ou Gubbaru), pudessem marchar para a cidade através do leito do rio. Xenofonte relata assim também, mas ele não menciona a batalha. Por fim, Beroso alega que novamente Ciro derrotou o exército babilônico, mas desta vez, Nabonido supostamente fugiu para Borsipa, nas proximidades. Aí ele se escondeu, enquanto Ciro tomava a Babilônia e demolia suas muralhas externas. Quando ele se voltou para Borsipa, Nabonido logo se rendeu. Abaixo, ilustração do estandarte de Ciro, o Grande, a partir do relato de Xenofonte (Ciropédia 7.1)..svg.png)
A visão de Ciro sobre a conquista da Babilônia encontra-se registrada no célebre Cilindro de Ciro que é um documento emitido pelo governante persa sob a forma de um cilindro de argila em escrita acadiana cuneiforme. O cilindro foi feito após a conquista persa da Babilônia em 539 a.C. O texto do cilindro denuncia Nabonido como uma pessoa ímpia e retrata o vitorioso Ciro como benquisto de Marduk, o principal deus babilônico. O cilindro continua a descrever como Ciro havia melhorado a vida dos cidadãos da Babilônia, como repatriou povos deportados e restaurou templos e santuários do culto. Isso é evidenciado também pela Bíblia. Alguns querem ver no texto uma espécie de protodeclaração de direitos humanos, mas o texto, embora testemunhe a tolerância persa para com a cultura e religião dos povos conquistados, não difere muito de outros paralelos anteriores na Mesopotâmia. E por fim, os povos continuaram súditos do Império Persa que também reprimia com violência qualquer tentativa de liberdade. O cilindro de Ciro encontra-se hoje no Museu Britânico em Londres. Abaixo, o cilindro de Ciro, o Grande.
Outras Conquistas
Foi provavelmente na mesma época da conquista da Babilônia que os persas estenderam seu controle sobre povos na península arábica. No cilindro de Ciro há uma referência entre os seus tributários aos "reis em tendas", aparentemente, os chefes das tribos árabes, enquanto os reis "em palácios" parecem ser os governantes fenícios e sírios. Alguns estudiosos levantam a hipótese de que os persas tomaram a Arábia e a Síria de Nabonido atacando-os da Ásia Menor por volta de 540 a.C., antes de marchar contra a Babilônia como indica uma referência de Xenofonte (Ciropédia 7.4.16) ao ataque de Ciro aos frígios, capadócios e árabes antes de sua conquista da Babilônia. Abaixo, palácio de Ciro em Pasárgada.
Por outro lado, a maioria dos estudiosos acredita que a Síria, Fenícia, Palestina foram submetidas aos persas em 539 a.C., logo após a queda de Babilônia. Ciro declarou em seu cilindro que "todos os reis (. . .) do Mar Superior ao Mar Inferior ", isto é, a partir da costa fenícia até o Golfo Pérsico, prestaram homenagem a ele na Babilônia. Em 535 Ciro criou uma província unida consistindo da Babilônia e de terras a oeste do rio Eufrates. Em seguida, todas as terras até à fronteira do Egito haviam reconhecido a autoridade de Ciro II.
REFERÊNCIAS:
http://es.wikipedia.org/wiki/Ciro_II_el_Grande
http://www.iranica.com/newsite/index.isc?Article=http://www.iranica.com/newsite/articles/v6f5/v6f5a026.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Nabonidus
http://en.wikipedia.org/wiki/File:The_Conquests_of_Cyrus_the_Great.png
http://en.wikipedia.org/wiki/Cyrus_the_Great
http://cais-soas.com/CAIS/virtual_museum/achaemenid/Sites/pasargadae.htm
Por outro lado, a maioria dos estudiosos acredita que a Síria, Fenícia, Palestina foram submetidas aos persas em 539 a.C., logo após a queda de Babilônia. Ciro declarou em seu cilindro que "todos os reis (. . .) do Mar Superior ao Mar Inferior ", isto é, a partir da costa fenícia até o Golfo Pérsico, prestaram homenagem a ele na Babilônia. Em 535 Ciro criou uma província unida consistindo da Babilônia e de terras a oeste do rio Eufrates. Em seguida, todas as terras até à fronteira do Egito haviam reconhecido a autoridade de Ciro II.REFERÊNCIAS:
http://es.wikipedia.org/wiki/Ciro_II_el_Grande
http://www.iranica.com/newsite/index.isc?Article=http://www.iranica.com/newsite/articles/v6f5/v6f5a026.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Nabonidus
http://en.wikipedia.org/wiki/File:The_Conquests_of_Cyrus_the_Great.png
http://en.wikipedia.org/wiki/Cyrus_the_Great
http://cais-soas.com/CAIS/virtual_museum/achaemenid/Sites/pasargadae.htm
Este e Ciro de Isaias 43?
ResponderExcluirPerdoe-me a demora em responder. É sim.
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